Jardim Botânico do Rio de Janeiro – uma herança Imperial- parte 1

A exuberância da flora mundial

flores no lago do jardim botânico do rj

Nos lagos, flores enfeitam a superfície

 

O príncipe-regente D. João teria ficado encantado com a exuberância da mata atlântica, quando chegou ao Rio de Janeiro, em sete de março de 1808, depois de um descanso em Salvador, na Bahia, após a travessia do Atlântico, em fuga resultante da decisão de Napoleão Bonaparte em acabar com a Coroa Portuguesa, a exemplo do que fizera na França. A paixão despertada pela mata foi tanta que apenas três meses depois da chegada já decidiu reservar uma grande área desta floresta, englobando um trecho de difícil acesso, morro acima, onde existiam e  ainda existem muitas nascentes, até hoje mata fechada, para construir o Jardim Botânico do RJ.  Fundado em 13 de junho de 1808, o Jardim teria duas finalidades principais, naquele momento: para a aclimatação de espécies vegetais originárias de outras partes do mundo e um espaço para a construção de uma casa de pólvora, produto importantíssimo em tempos de guerras.

d joão VI estatua no jb rj

Busto de D. João VI no interior do Jardim Botânico do Rio de Janeiro

A decisão do Príncipe-regente foi acertada. Ainda, e especialmente nos dias atuais, pode-se ver a importância daquele espaço como reserva verde e respiradouro numa grande cidade e como centro de pesquisa no setor. Nos seus atuais 54 hectares, o jardim do Botânico do RJ atrai pela beleza das tonalidades dos verdes, das flores e suas cores e perfumes, através do canto e sobrevoos dos pássaros, pelo ruído das águas das muitas vertentes que saem da mata fechada e, ainda, pelos guinchos dos saguis e dos micos.  O Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro – nome que recebeu em 1995, é um órgão federal vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e constitui-se como um dos mais importantes centros de pesquisa mundiais nas áreas de botânica e conservação da biodiversidade. Tem recantos exclusivos, como um destinado ao grande compositor e músico Tom Jobim. E a vista, como se não bastasse a mata, e tudo mais, ainda é deslumbrante, com o Cristo Redentor lá nas alturas na Serra Nacional da Tijuca, brilhando ao sol e por vezes parte encoberto pelas nuvens.

Cristo Redentor visto desde o JB RJ

Estátua do Cristo Redentor, vista do Jardim Botânico do RJ

Logo na entrada do Jardim Botânico uma estátua, um busto de D. João VI dá as boas vindas aos mais de um milhão de visitantes/ano que passam pelo local. Um caminho com palmeiras imperiais atrai para os vários recantos destinados a outros países ou regiões. Estufas para as flores mais sensíveis e espaços para cactos , orquídeas, rosas e plantas leguminosas e frutíferas de todo o Brasil.

diversidade na vegetação

alameda de palmeiras imperiais no JB do RJ

Alamedas com palmeiras imperiais

tucano de bico preto comendo açaí

Animais fazem parte do ecossistema do Jardim Botânico do RJ

jacuaçu joão barbosa rodrigues sagui no JB RJ

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