Bosque Rodrigues Alves ou Jardim Botânico da Amazônia
Perto do centro da cidade de Belém, capital do Pará, encontra-se o Jardim Botânico chamado de Bosque Rodrigues Alves, ou, na linguagem popular, simplesmente Bosque. Foi inaugurado ainda no século XIX, no auge da época do ciclo da borracha, e recebe hoje quase mil visitantes por dia.
É um quarteirão inteiro, com 15 hectares de área de mata amazônica, sendo que destes, seis são preservados, onde somente os animais podem circular. As diversas trilhas no seu interior conduzem aos viveiros, lagos, aquários, cascatas e áreas silvestres. Grande parte dos visitantes são constituídos por escolares da cidade, que no parque recebem instrução ambiental em meio à natureza. Como tem uma biodiversidade ímpar, é utilizado por estudantes da área de ciências biológicas para estudos e classificação das milhares de espécies lá existentes. Mas é um ponto de visitação turística, em especial de pessoas e grupos voltados ao meio ambiente, pesquisadores, observadores de aves e os que não têm tempo para conhecer a floresta.
Na sua entrada é cobrado um ingresso de baixo valor. Há diversas placas de sinalização, indicando os recantos e as trilhas de acesso a cada um deles. O local é seguro, havendo muitos visitantes de outros países observando a riqueza de nossa flora e fauna.
Da fauna, é possível avistar diversos tipos de macacos, preguiças, cotias, jiboias, jacarés e muitas aves, algumas domesticadas ou em cativeiro, outras em vida livre e selvagem. Em um dos lagos a céu aberto, é possível observar o peixe-boi da Amazônia, ameaçado de extinção. Outros peixes da região como o pirarucu e o peixe-elétrico também podem ser visualizados.
Da flora destacam-se as espécies nativas com expressão comercial como a seringueira, o açaí, o tamatá, a cumaru, a maçaranduba, a andiroba entre outras. São árvores nativas do local, algumas com centenas de anos de existência.
Algumas esculturas e construções temáticas marcam a lembrança de administrações antigas, assim como da influência francesa na sociedade paraense na época da borracha, entre eles o magnífico portal de entrada e o chalé de ferro. Estátuas de entidades amazônicas como o Curupira também lembram os visitantes da mitologia regional.
Dentro do parque também existem diversos pontos onde são comercializados alimentos e bebidas. No restaurante, é possível comer alguns pratos típicos da cozinha paraense, como a maniçoba e o arroz paraense. Nos bares, refeições mais rápidas e bebidas estão à venda. Apesar da sombra, como o calor da região é implacável, é recomendado o uso de roupas leves para a visitação. É recomendável reservar pelo menos umas quatro horas para uma visita completa aos principais setores do bosque.
http://www.belemdopara.tur.br/atracoes-turisticas/343-bosque-rodrigues-alves.html