Espaço aéreo é monitorado no Morro da Igreja

Exatamente às 10h32minutos do dia 30 de novembro de 2019, 54 voos estavam sendo monitorados pelos radares do Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA II) da Força Aérea Brasileira (FAB), no topo do morro da Igreja, em Urubici. Naquele lindo o ensolarado dia, familiares dos cerca de 50 homens (militares da aeronáutica, com formações e divisas distintas) comemoravam os 32 anos de atividade do Centro, e o Comandante Major Santana abriu os portões para recebê-los, e também dar as boas vindas para cerca de 90 pessoas – jornalistas de turismo de 13 estados brasileiros, e seus acompanhantes mais os guias – para uma visita.

Com muita disposição, Major Santana recebeu o grupo e explicou o funcionamento daquela unidade do Cindacta. E já explicou que não é área aberta à visitação – tanto que o mirante para a observação da Pedra Furada e  das demais montanhas em seu entorno – fica cerca de 200 metros antes do portão da Unidade que se mantém fechado.

A exceção foi possível, devido ao aniversário do local e o pedido encaminhado pelas autoridades locais e Abrajet/Nacional, para que os jornalistas conhecessem e soubessem sobre o importante trabalho realizado no local. Trabalho esse muito árduo e que no inverno pode ser feito com neve e temperaturas abaixo de 15 Graus. Os ventos? Esses chegam facilmente aos 160 km horários.

Para se atingir o Centro Integrado, há a estrada de acesso,  cerca de 27 quilômetros morro acima, desde o centro de Urubici, onde o visitante precisa de autorização para entrar na área do Parque Nacional São Joaquim e chegar até o Mirante da Pedra  Furada. Esse acesso passou por obras, recentemente.

O local, numa altitude de 1.822 metros acima do nível do mar, atua há muitos anos com monitoramento meteorológico para a aviação. O 5º Regimento de Aviação começou a atuar no Morro da Igreja em 1933, passou por mudanças, até que em seis de novembro de 1987 passou a atuar como um centro integrado. Naquele ponto, estão instalados equipamentos – radar para controle de voo e meteorológico, o que garante a segurança de voos, com o rastreamento de todas as aeronaves e com informações sobre as condições climáticas.

O rastreamento do espaço aéreo abrange desde a fronteira internacional de Mato Grosso do Sul – passando pelo Paraná, Santa Cataria e Rio Grande do Sul, na divisa com Uruguai e Argentina. Esse rastreamento prevê informações que visam à segurança dos voos comerciais a segurança nacional. A equipe técnica trabalha em sistema de plantão 24 horas para garantir o funcionamento dos equipamentos.