Muita história na simpática João Pessoa PB, a capital da Paraíba

João Pessoa PB

Praia de Tambaú

A capital do Estado brasileiro da Paraíba, a simpática cidade de João Pessoa, é o ponto mais próximo do Brasil com a África, guarda na sua área urbana muita da história do Brasil. Na orla, além de praias com águas próprias para banho, num trecho de 24 quilômetros, desde Manaíra, Bessa Tambaú e Cabo Branco.

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Farol de Cabo Branco

Na área de Cabo Branco, existem morros cobertos por mata nativa, imune ao corte, preservada.  A cidade – a terceira do Brasil – nasceu no ano de 1585, sob a proteção e o nome de Nossa Senhora das Neves, o que foi trocado algumas vezes: Frederica, em homenagem ao rei Frederico II da Holanda. Com a saída dos Holandeses, o lugar passou a ser chamado de Parahyba do Norte, por causa do rio que foi o principal canal de acesso e que até hoje é o principal rio do Estado. E depois da Aliança com Getúlio Vargas à Presidência da república, com o paraibano João Pessoa, que foi assassinado por um desafeto político ou, quem sabe, um crime que envolveu um possível triângulo amoroso, já que havia a disputa pelas preferência de uma dama das mais belas a arrojadas, a capital passou a denominar-se João Pessoa. Nesse mesmo ato mudou sua bandeira que ostenta no vermelho o sangue derramado, no preto o luto eterno. A palavra Nego, escrita no pavilhão paraibano, é a certeza de que ele estava firme na aliança com o gaúcho Getúlio Vargas, contra a política do Café com Leite que unia paulistas e mineiros. Teria dito, dias antes de morrer, e escrito “Nego”, ao ser convidado a participar da política do café com leite.

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Centro Cultural São Francisco, em João Pessoa

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Museu de arte sacra

                Mas esse trecho dessa história que levou a bela e histórica cidade a ser chamada de João Pessoa é mais falada, nos dias atuais, pelos ciosos guias de turismo. Na prática, o visitante quer mesmo conhecer a cidade histórica e curtir o mar e paisagens maravilhosas.  A cidade antiga mostra o apogeu de uma época especial, de uma cidade que nasceu longe do mar, junto ao rio Sanhauá. O rico casario do Centro Histórico pode ser visto num passeio a pé na área da cidade velha (alta e baixa), ou num city tour com paradas obrigatórias para apreciar de perto. Construções em art-noveau na Praça Antenor Navarro, passando pela arquitetura colonial portuguesa no Centro Cultural São Francisco, erguido em 1589 e considerado um dos mais complexos barrocos do Brasil. Pela importância histórica as construções foram tombadas pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Na cidade baixa está o Hotel Globo, onde é possível contemplar o Rio Sanhauá, local onde a cidade que foi fundada em 1585 nasceu, e Estação Ferroviária, Igreja de São Francisco, Parque Solon de Lucena, Praça João Pessoa e o Pavilhão do Chá. O Palácio Da Redenção, sede do Governo, é outro prédio histórico.

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Saída de barcos para o banco “Picãozinho”

                Somente no começo do século XX famílias mais abastadas começaram a buscar a beira mar, erguendo ali moradias amplas, tipos chácaras. Na década de 70, os primeiros hotéis a beira mar surgiram, com a inauguração do Hotel da Rede Tropical Tambaú, um complexo de extrema beleza, excelente infraestrutura voltado ao lazer e também eventos.

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Sala das redes no Hotel Tambaú

O Tropical Tambaú, através do gerente geral do hotel, Fernando Souza e o superintendente Eduardo Pereira Filho, recepcionou os jornalistas de turismo presentes no Congresso Nacional realizado em João Pessoa, em jantar no Restaurante Olho d’Água.

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Piscina do Hotel Tambaú à noite

Neste evento, pode-se observar que o Tambaú faz jus a sua trajetória, com aquele mesmo encanto dos primeiros dias, ainda nos dias atuais. O fato de a cidade ter sido edificada fora da área de praia livrou o mar de esgoto urbano, o que torna João Pessoa única, com todas as suas praias urbanas próprias para banho.

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Chef junto ao bifê do Hotel Tambaú

Como nessa área próxima ao mar, o relevo é constituído por pequenas montanhas, ou falésias, cobertas por mata exclusiva, tudo foi considerado área de preservação. Junto à praia, na areia, também existem áreas cobertas por arbustos, pequenas restingas, todas preservadas. E para completar esse quadro de proteção ambiental, autoridades aprovaram projeto de lei que impede construção acima de cinco andares na orla. De forma que da praia, a pessoa enxerga a mata e o sol pode ser curtido durante todo o dia. E, em todas as manhãs, das 6h às 8h, a pista de trânsito da orla é fechada para caminhadas, vale apenas para o exercícios das pessoas.

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Vista desde a cobertura do hotel Nord Skyler

                Com isso, além dos muitos moradores da orla, os hóspedes da rede hoteleira que é muito boa, de excelente qualidade e com preços muito bons, em relação a outras capitais do Nordeste, se beneficiam. Nessa orla estão todos os serviços de turismo tanto dentro como fora do mar. A rede Nord de Hotéis, inaugurou a sua sexta unidade em maio deste ano de 2014. O Nord Luxxor Skyler, na beira mar de Cabo Branco, o mais novo do grupo, representa um novo conceito de luxo na capital paraibana. As suítes do hotel são equipadas para dar mais conforto e serviços. Terraço com linda vista, piscina no térreo, ao lado da recepção, e garagem coberta para oferecer segurança aos hóspedes. O Hotel está preparado para atender famílias e executivos em viagens de trabalho e o café da manhã, de excelente qualidade, é incluso. Essa unidade abriu aos hóspedes durante o Congresso de Jornalistas de Turismo na capital da Paraíba, e acolheu com todo conforto ao Conselho Nacional da Abrajet-Nacional.

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Fachada do Hotel Nord Skyler

                A presidente da PBTur, Ruth Avelino, destacou que o surgimento de novos hotéis e serviços na área de turismo, com uma maior sofisticação na rede de restaurantes, deve-se a construção e começo de funcionamento do Centro de Convenções e a Estação Cabo Branco de Ciência, Cultura e Arte, obra arquitetônica com a assinatura de Oscar Niemayer.

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Estação Cabo Branco

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Painel na Estação Cabo Branco

Quando se fala em gastronomia em João Pessoa, deve-se ter em conta a diversidade de frutos do mar, a cozinha regional, na qual estão incluídos produtos da terra como mandioca, feijão verde e também a carne do sol e galinha caipira. Muitos eventos já foram contratados para os próximos anos. A capital da Paraíba conta com cerca de 800 mil habitantes. Vizinha de Natal, 185 quilômetros, e de Recife ao Sul, distante apenas 120 quilômetros, nos dois casos pela BR 101, João Pessoa conta com voos regulares de todas as companhias aéreas com atuação no Brasil.

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Caldinhos no Restaurante Guaiamum Gigante, na Orla de Cabo Branco

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Demonstração do Guaiamum Gigante, que deu nome ao restaurante

O que fazer em João Pessoa

                Além do passeio pelo centro da cidade, cidades alta e baixa, uma ida ao mercado central é indispensável para ver os produtos locais. Neste, pode-se observar e conversar com os feirantes sobre os produtos, ver o debulhar do feijão verde, tão comum nos pratos regionais, a forma como a carne de sol é acondicionada, os pecados, os frutos alguns tão doces e cheirosos. Na orla, fica o Centro de Artesanato, passeio de compras e aprendizado. Muitos artesões estão ali mesmo fazendo o seu produto seja de madeira ou bordados, barro e outras matérias-primas. O que nunca falta são as camisetas coloridas, cheias de dizeres e, claro, a coleção de Marias Bonitas e Lampiões, esses sim, os verdadeiros heróis.

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Parede do Centro de Artesanato de Tambaú

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Centro de artesanato

                Os passeios por João Pessoa são muitos. Alguns no meio de mar, de barco, para visitar arrecifes, pequenas ilhas e áreas de mergulho. A visita a Ponta do Seixas é importante para se ter aquela impressão de que a África está olhando para o Brasil, a partir daquele ponto extremo. Mas a emoção fica por conta do programa pôr do Sol na praia do Jacaré, em Cabedelo. Ali, o músico Jurandir do Sax, todos os finais de tarde, passeia em seu barco com seu instrumento e saúda o pôr do Sol, ao som do Bolero de Ravel. A praia do Jacaré conta com uma infraestrutura completa de bares, restaurantes, trapiches e, casas de venda de artesanatos e uma infinidade de atrações para atender ao gosto de turistas de todos os tipos. Depois do bolero, que é religiosamente ao pôr do sol, às 18h vem a Ave Maria, um espetáculo para emocionar os corações mais empedernidos. É o que chamamos de “demais”.

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Jurandir do sax, na chegada ao cais, já no anoitecer em Cabedelo

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Cabedelo à noite junto ao local dos espetáculos

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Ave-Maria ao anoitecer em Cabedelo

http://www.nordhoteis.com.br/

http://www.joaopessoa.pb.gov.br/

admin

Jornalista profissional, trabalhou nos principais jornais de Porto Alegre e Rio Grande do Sul. Prestou assessoria às entidades ABAV, Sindetur, Sindicato de Hotéis no RS e à Confederação das Organizações de Turismo da América Latina (Cotal). Atualmente atua com assessoria de imprensa na Assembleia Legislativa.

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