Gramado: Connection agora será de 12 a 15 de junho

A diretoria da empresa Rossi & Zorzanello anunciou na tarde desta terça-feira (07/05/2024) que a data escolhida para a realização do Connection – Terroirs do Brasil e Conexões Internacionais, será de 12 a 15 de junho próximo., em Gramado aa Serra Gaúcha. O evento que está na sua 7ª Edição é promovido pela Rossi & Zorzanello e o SEBRAE e com apoio do trade turístico, com enfoque na área de gastronomia. As duas instituições anunciaram a mudança, tendo em vista a calamidade que atinge todo o Rio Grande do Sul, com quase uma centena de mortes já confirmadas, sete dessas em Gramado em decorrência de desmoronamentos nos bairros Quilombo e Pedras Brancas. A realização do Connection seria de 15 a 18 deste mês de maio.

O Connection é um evento que reúne conteúdo e experiência para explorar, desenvolver e difundir diversos segmentos de turismo, valorizando produtos com registro de origem. De acordo com Marta Rossi e Eduardo Zorzanello, dirigentes da empresa realizadora, apesar de Gramado já estar em situação razoável, acessível, ainda estão sendo tomadas decisões e empenho para ajudar os que tiveram perdas. “O momento é de prestar ajuda, apoiar cada um ou cada região do Rio Grande do Sul que está sofrendo com as condições climáticas”, afirmaram em nota.

As chuvas intensas e prolongadas desde o final de abril provocaram enchentes em praticamente todos os rios do Rio Grande do Sul o que, pela primeira vez, alagou até mesmo o entorno e a pista do Aeroporto Internacional Salgado Filho que está sem operação desde sexta-feira, dia 03.  A Fraport, administradora do terminal, já anunciou que somente no dia 30 de maio os serviços serão restabelecidos, o que preocupa toda a região, porém é indispensável aguardar a água a baixar e depois avalições de segurança para pousos e decolagens.

Capa do Jornal Correio do Povo do dia 3 de maio. Giulian Serafim/PMPA é o autor

Além do aeroporto, todas as rodovias no Estado sofreram danos com quedas de barreiras, de pontes ou mesmo buracos no leito das vias. A maioria e ainda está interditada, como é o caso de trechos das BRs -116, 370, 290 e RS 386, além de outras menos conhecidas, porém fundamentais para a circulação chegada e saída de muitos municípios. A cidade de Porto Alegre teve seu centro histórico alagado completamente, com água entrando em pontos de uso tradicionais como o Mercado Público, prefeitura (prédio histórico e a atual) Museu de Artes do RS, Santander Cultural, Praça da Alfandega.

O prédio da Empresa Jornalística Caldas Júnior,(onde trabalhei por 30 anos, 10 na Folha da Tarde e 20 no Correio do Povo) na rua do mesmo nome, onde uma foto muito conhecida com pessoas com água pelas canelas, na enchente de 1941, também foi atingido. A Rádio Guaíba que tinha o estúdio no segundo andar e o Estúdio Cristal no térreo, bem na esquina da Andradas (rua da Praia) com a Caldas Junior, precisou levar seus equipamentos para o Morro Santa Tereza, onde funciona a TV Record, antiga Guaíba. O Museu Hipólito José da Costa, Casa de Cultura Mario Quintana, também estão alagados nos andares térreos. Diversos bairros, como o Menino Deus e a Cidade Baixa, além de Navegantes e Sarandi, também ficaram alagados. Para se ter uma ideia da tragédia, as casas de veraneio no Litoral Norte do Estado ficaram lotadas, pois as pessoas se mudaram. As pontes Móvel e fixas do Rio Guaíba e as demais também ficaram inoperantes, devido ao excesso de água que inundou o Delta do Jacuí, onde as 28 ficaram submersas.

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