Joinville desde o começo no Museu da Imigração

Localizado na região central da cidade o Museu da Imigração e Colonização de Joinville conta a história de como a região e o município chegaram ao atual estágio industrial, cultural e social e até mesmo personagens históricos que passaram pela cidade, como é o caso do líder maragato Gumercindo Saraiva.

Muitas peças mostram as criações, os muitos modelos de engenhos fosse para produzir farinha, açúcar ou bebidas e ferramentas para curtir couros ou trabalhar a terra. Nessa ala, ainda nova, o visitante sofre essa imersão. Antigos carroções mostram a criatividade dos recém chegados para encontrar transporte mais fácil, visando percorrer trilhas nas matas e encontrar novos sítios aprazíveis.

Considerado o museu mais visitado de Santa Catarina, e um dos mais visitados no Sul do País, a instituição é responsável por “recolher artefatos culturais, documentações e publicações relacionadas ao processo histórico da imigração no Sul do País, produzir estudos sociológicos, históricos, etnográficos e etnológicos e elaborar exposições e divulgação”.

A sede, numa casa localizada exatamente na entrada da Rua das Palmeiras Imperiais, bem no centro, é uma das mais antigas de Joinville. Nas paredes, quadros informam sobre construção do imóvel e quem são os personagens das fotos emolduradas nas paredes, ou a quem pertenceram os móveis.

O certo é que nesta casa principal – pois existem a nova ala e outras construídas para dar mais espaço ao acervo e as mostras de acordo com as datas comemorativas – residiram os administradores da Colônia de Dona Francisca, a princesa imperial do Brasil, irmã de Dom Pedro II e depois outras famílias que atuaram como zeladores. Em uma das antigas paredes, a mensagem simboliza o que foi vivido ali: “Olhar para uma das construções mais antigas de Joinville é entender que as suas paredes carregam não só a materialidade desta importante construção, mas parte significativa da história da antiga colônia Dona Francisca. A Maison de Joinville é um patrimônio histórico nacional, e ocupa a memória dos moradores da cidade e das pessoas que a visitam o museu”.

Uma visita ao centro histórico de Joinville – cidade que está no mesmo nível do mar, pois a baia de Babitonga, que pode ser acessada pelo cais do bairro Bela Vista, é um braço de mar que adentrou diretamente de São Francisco do Sul, a cidade mais antiga de Santa Catarina – pode começar pela das Palmeiras. Dali, os prédios antigos, os históricos e até mesmo um possível alagamento nas ruas próximas aos arroios, caso a maré esteja elevada.

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